A INOVA+ apoiou a Universidade Técnica da Dinamarca (DTU) no processo de elaboração e submissão de uma candidatura ao programa Horizonte Europa, no âmbito do tópico “Physics and aerodynamics of atmospheric flow of wind for power production” das ações “Sustainable, secure and competitive energy supply”, integrando posteriormente o consórcio como líderes de Comunicação, Disseminação e Exploração.

A proposta de tipologia Research and Innovation Action, na qual a Universidade Técnica da Dinamarca (DTU) é a entidade coordenadora, foi aprovada com sucesso, integrando um consórcio de 10 entidades, que irão beneficiar de financiamento de aproximadamente 6 milhões de euros.

Iniciado em janeiro de 2023 e com uma duração de 48 meses, a implementação deste projeto permitirá desenvolver métodos mais precisos e com elevada confiança, reduzindo assim as incertezas, aumentando a produtividade e a estabilidade da rede, diminuindo o custo tabelado da energia e estabelecendo, simultaneamente, uma fonte aberta de conhecimento que beneficiará todo o setor das energias renováveis.

O projeto FLOW desenvolverá novos métodos de previsão para as estatísticas de produção e o desempenho da carga dos sistemas modernos de energia eólica em terra e no mar, à escala do GigaWatt e com 400 metros de altura. Melhorará os conhecimentos sobre a física dos fluxos atmosféricos e a interação entre os processos dos parques eólicos (microescala) e os processos de grande escala (mesoescala), tais como: bloqueio global dos parques eólicos, interação entre os parques e turbulência topográfica e de esteira em terrenos complexos. Adicionalmente, o projeto FLOW irá desenvolver e validar ferramentas de simulação com base nestes princípios.

A crise energética que a Europa enfrenta atualmente e a urgente preocupação climática tem levado a União Europeia a apostar fortemente em setores de energias renováveis como a Energia Eólica. Este setor enfrenta vários desafios para os quais são exigidas respostas que possam contribuir para otimizar o desempenho produtivo e assegurar a independência energética da União Europeia.

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